HISTÓRIA DA RADIESTESIA
Definir esta palavra não é tão simples como pode parecer à primeira vista. Radiestesia é a união de dois termos: Radius, que vem do latim e significa radiação, e aisthesis, de origem grega e que significa sensibilidade, indicando assim a sensibilidade as radiações. Esta ciência é muito antiga e surgiu com a técnica da procura de poços d’água e de jazidas subterrâneas, por meio da forquilha ou varinha divinatória. Depois ficou séculos e séculos esquecida, e quando reapareceu, achava-se infectada …
de manipulações e invocações inúteis de arte mágica. Além da busca de mananciais aqüíferos, a varinha bifurcada era muito utilizada na pesquisa de tesouros ocultos e objetos perdidos. Nos dias de hoje, não é raro encontrar ainda no meio rural poceiros habilidosos que fazem dessa arte uma profissão, localizando água com a forquilha ou com um simples prumozinho.
A Radiestesia parte do pressuposto que tudo no universo emite uma energia, idéia esta que embora pudesse parecer tolice há alguns anos atrás encontra cada vez mais a aceitação de físicos e químicos.
Este campo energético emitido por tudo possui graus diferentes, a energia emitida pela água por exemplo é diferente da energia emitida pelo chumbo, e ainda seguindo este raciocínio podemos dizer que um órgão são possui uma emissão energética diferente do mesmo órgão enfermo.
Querendo ou não o homem está constantemente cercado de energias eletromagnéticas, planetárias, telúricas etc…, sejam estas derivadas de instalações elétricas, satélites, microondas, redes de alta tensão entre outras fontes. O problema é que não conseguimos perceber seus efeitos ou a sua presença, até que estas venham a nos prejudicar.
A Radiestesia é a alegada ciência que permite o contato com tais energias, através do desenvolvimento da sensibilidade do Radiestesista. Ao contrário do que muitos imaginam a Radiestesia é algo muito antigo, sendo encontradas práticas radiestésicas entre diversos povos antigos como os chineses e egípicios (na parte histórica será mais detalhado este ponto). Não existem evidências científicas publicadas em periódicos científicos que corrobem a radiestesia.
Existem diversos instrumentos que são usados na prática radiestésica, sendo o mais famoso de todos o pêndulo (cuja ilustração se encontra ao lado esquerdo), dada a facilidade de manuseio de que ele é dotado, o baixo custo para obtê-lo e a precisão do diagnóstico fornecido pôr este aparelho. Quer Ter uma idéia do uso prático da Radiestesia? Isto já é bem mais fácil, ela pode ser usada em praticamente tudo. Quer saber quais os alimentos que são mais indicados ao seu organismo? Este é um problema que aflige boa parte das pessoas hoje, quando várias dietas são vendidas de forma mercenária, sem levar em conta que cada organismo é um organismo independente, um radietesista experiente contudo pode revelar em minutos quais os alimentos mais adequados ao seu organismo em particular. Quer encontrar um objeto perdido? Esta foi uma das áreas mais estudadas na Radiestesia, com resultados muito bons.
A Radiestesia foi muito usada ainda para encontrar água, minerais de diversas classes, pessoas, criminosos, enfim, foi usada para tudo quanto a imaginação humana permitiu até o presente momento, e na mão de bons Radietesistas sempre ocorreu uma margem de acertos muito superior ao que permite o acaso. Para ilustrar um exemplo, recentemente em um curso de Radiestesia o instrutor colocou vinte frascos de remédios homeopáticos divididos em dois grupos, líquidos e glóbulos, dez de cada, só que dos dez frascos de cada grupo apenas cinco possuíam princípio ativo, sendo o restante placebo. Foi pedido aos alunos que com o auxílio do pêndulo eles diferenciassem entre um e outro, e a margem de acerto de alguns alunos foi de 80% de acertos, conseguindo encontrar oito dos dez frascos que continham princípio ativo. O mais interessante é que a maioria dos alunos tinha pouca experiência com a Radiestesia, na verdade a margem de acertos pode ser ainda superior aos 80%.
Algo que se deve deixar claro ao estudante desde o princípio é que a Radiestesia não é algo místico, nada tem a ver com mediunidade ou com dons difíceis de se conquistar, a Radiestesia é algo natural ao ser humano e que segundo nossos estudos 90% da população pode desenvolver com um pouco de estudo e prática. É claro que existe uma parcela de pessoas que desenvolve estas técnicas com muita rapidez enquanto que outras demoram mais, mas mesmo os que dão mais trabalho podem vir a ser radiestesistas muito competentes.
Outro ponto que deve ser frisado, não é o pêndulo ou qualquer outro instrumento de Radiestesia que capta as energias, é algo muito mais fantástico e misterioso que faz este trabalho; a mente humana. De fato a mente do operador capta as energias e se comunica com a parte consciente do radiestesista através de uma linguagem pré-estabelecida pelo próprio radiestesista. Para ficar um pouco mais claro, o inconsciente capta a energia, e para que o operador saiba o que foi captada o cérebro envia sinais através do sistema nervoso, estes impulsos são os verdadeiros responsáveis pelo movimento do pêndulo, ou seja, nada há de sobrenatural em tal coisa.
Os primeiros registros da Radiestesia podem ser encontrados em inscrições rupestres datadas de 9.000 a.c. que são do Peru, ali podemos ver claramente um homem com aparência de feiticeiro empunhando uma forquilha ( um dos mais antigos aparelhos radiestésicos ). Existem ainda algumas referências bíblicas aos achadores de água e ouro que acompanhavam a rainha do Sabá quando esta foi visitar Salomão.
Um outro exemplo histórico de referência à Radiestesia se encontra na lenda sobre a criação de Roma, segundo esta lenda Roma foi fundada por dois irmãos de nome Remo e Rômulo, que haviam sido alimentados por uma loba. Ainda de acordo com a lenda, estes personagens serviram-se de varas divinatórias para encontrar o local mais adequado para a edificação do futuro império.
Mas a Radiestesia como a conhecemos hoje foi desenvolvida no começo deste século pelo Abade Mermet, que usava um pêndulo e lançou as primeiras regras para o seu uso. Deste tempo para cá ela não parou mais de se desenvolver, quanto ao abade Mermet este é rodeado até os dias de hoje por uma aura de respeito e mistério (conta – se que com seu pêndulo era capaz de diagnosticar doenças facilmente).
A RADIESTESIA NO BRASIL Como bem observou mais de um pesquisador, a Radiestesia no Brasil é algo muito difícil de ser traçado dado ao fato de que o seu início em nosso país esteve muito ligado a igreja católica e aos seus padres, e estes, por motivos previsíveis, procuraram manter o maior sigilo sobre tal técnica.
A primeira referência que encontramos de tal atividade em solo brasileiro se deve aos franciscanos do Mato Grosso, que usavam o pêndulo para o diagnóstico e tratamento da população local, tratamento este feito essencialmente através de ervas medicinais. Um grande nome desta arte no Brasil foi o padre Jean Louis Bourdoux, este grande radiestesista foi aluno do próprio Mermet e fez muitos estudos sobre as qualidades medicinais das plantas brasileiras se utilizando de métodos radiestésicos em seus estudos.
É interessante notar que no Brasil a Radiestesia nunca foi assunto muito comentado, mas por incrível que pareça possui pesquisadores extremamente sérios nesta área, responsáveis por uma série de novas descobertas e conceitos.
A Radiestesia é conhecida e utilizada de diversas maneiras, tais como:
Radiestesia Hidromineral – utilizada na prospecção de lençóis freáticos e minerais,
Tele-Radiestesia – desenvolvida por Mermet, faz prospecção à distância, utilizando um mapa, detecta pessoas e objectos desaparecidos como também localiza água no subsolo,
Geobiologia – utilizada na detecção de anomalias telúricas (nós geopatogênicos por exemplo) que tanto contribuem para o surgimento de doenças graves no ser humano, tal como o cancro,
Radiestesia terapêutica – Detecta desequilíbrios no campo vital do ser humano e possui tratamentos realizáveis através de gráficos compensadores e tele-influentes que restauram uma vibração harmoniosa.
História
A radiestesia é uma ciência milenar. Numerosos pêndulos foram encontrados no Egito; no vale dos Reis. Na china, 2000 anos antes de nossa era, os radiestesistas usavam essa arte para encontrar fontes de água, minérios, e usavam também na agricultura. Roma foi construída sobre um lugar escolhido por um radiestesista etrusco que determinou a zona de influências, favoráveis para a implantação da cidade. Cada exército romano tinha um pelotão de radiestesistas, que usando varas de madeira detectavam fontes de água subterraneas necessárias à alimentação das tropas, enquanto os sacerdotes da Roma Imperial preferiam usar o pêndulo.
Durante a Idade Média o uso da radiestesia foi confundido com as práticas de magia negra e assim foi condenado pela inquisição, mas desde 1546, instrumentos de madeira ( forquilhas) são usadas novamente, principalmente na exploração do subsolo em toda a Europa.
De 1610 a 1638 mais de 150 minas foram descobertas pelo Marquês de Beausoleil e sua esposa Martine de Bertereau.
No século XVIII o interesse dos cientistas pela rabdomancia (nome antigo da radiestesia, rhabdos = vara /mancia = adivinhação) foi crescendo, Bleton, francês da região do Dauphiné pratica a radiestesia sem usar nenhum instrumento, quando ele passa sobre o leito de um rio subterraneo, seu corpo treme, sua respiração se torna ofegante e ele tem a sensação de estar com febre, ele é chamado pela rainha da França , Marie Antoinette,para achar as fontes que abasteceriam o palácio doTrianon (Versailles). Em 1780, um médico de Nancy, o doutor Thouvenel, convida Bleton para fins de pesquisa, e escreve um livro: memória física e medicinal mostrando as relações óbvias entre a forquilha, o magnetismo e a eletricidade, dez anos mais tarde ele continua suas pesquisas junto aos cientistas italianos, Spalanzani, Albert Fortis e Charles Amoretti. Desde do início do século XIX os radiestesistas começam à usar mais o pêndulo que a forquilha. Em 1890, os abades franceses Mermet e Bouly inventam o termo Radiestesia do latim radius (raio) e do grego aisthêsis (sensibilidade). Eles começam à fazer detecção à distância, comprovando esse progresso cientificamente.
Em 1904 o radiestesista Grisez descobre as minas de potássio na região da Alsácia especificando a profundidade exata da camada: 400 metros. E recebe em pagamento a quantia de três milhões de Francos-ouro, uma fortuna na época. Em 1929 é criado: A Associação francesa e internacional dos amigos da radiestesia, que conta em seu comitê de honra vários cientistas das academias de ciências e medicina da época . Quatro radiestesitas famosos do século XX: o Abade Bouly (1865 -1958) pai da radiestesia, o Abade Mermet (1866 – 1937) filho e neto de radiestesista conhecido como o príncipe dos radiestesistas, Henry de France (1872 – 1947) o aristocrata da radiestesia, ele é o primeiro à falar de intuição e, Joseph Treyve (1877 – 1946) mais de 840 fontes de água descobertas.
Desde de então a prática da radiestesia se expande no mundo inteiro crescendo muito no domínio da medicina, da psicologia, na harmonização de casas e terrenos, na agricultura e localização de fontes de água.
A radiestesia é uma técnica tão antiga que se perde na história. Sempre foi utilizada para a procura de objetos perdidos, ou mesmo para a descoberta de água ou jazidas de minerais. Antigamente esta técnica era conhecida pelo nome de rabdomancia, palavra de origem grega sendo que o radical rhabdos significa vara e manteia adivinhação. Ou seja, adivinhação pelo emprego de uma vara. Até a poucos anos atrás praticamente este era o grande instrumento empregado para a procura de jazidas de ferro, carvão, água e até mesmo petróleo. No período do grande Império Romano, as pessoas que empregavam esta técnica eram enviadas na frente das tropas para encontrar águas subterrâneas para serem utilizadas pelos soldados.
Este instrumento era chamado de vírgula divina, e nada mais era que uma forquilha. Desta forma os romanos conseguiram descobrir grande parte das fontes termais, sendo empregadas nas famosas casas de banho. Após a queda do império romano, durante a Idade Média, praticamente não encontramos referencias do emprego desta técnica, isto não quer dizer que as pessoas não empregavam.
Como sabemos foi um período de muitas perseguições e pouca coragem em registrar assuntos que fugiam da área religiosa. Em 1518 o próprio Lutero condena a utilização da vareta rabdomica, pois segundo ele este instrumento servia de intermediário entre a pessoa e o próprio diabo. Isto mostra que era uma técnica comum, pois se assim não fosse ele não perderia tempo em falar de algo que não era praticado. Mas o assunto sempre despertou paixões entre as pessoas, e em 1521 surge um livro, O Dragão Vermelho, onde ensinava o preparo de uma vareta rabdomica. “ No momento em que o sol se eleva no horizonte, tomai com a mão esquerda uma vareta virgem de nogueira silvestre e com a mão direita a cortareis com três golpes, enquanto pronunciareis a seguinte evocação: Te recomendo, ó grande Adonai, Elohim, Ariel e Jehovah, de dar a esta vara a força e a virtude da vara de Jacob, da de Moisés e do grande Josué.”
Veja que este assunto sempre esteve envolto de religiosidade, mistérios, indefinições, e até hoje ainda é assim. A partir daí vários livros começam a ser publicados sobre o assunto, muitos por monges da igreja católica, pois não tinha como negar as facilidades que estas varetas proporcionava para as populações, na localização não só de água potável, como também na procura de carvão utilizado no aquecimento e no preparo de outros metais, inclusivo prospectados com o uso da rabdomancia, como o cobre, ferro, prata, chumbo, estanho, ouro entre outros. Já perto do século XX vários pesquisadores começaram a tentar explicar os porquês do funcionamento das varetas e também de outros instrumentos utilizados pelo radiestesista, como o pêndulo.
Em 1919 dois abades, Aléxis Gouly e Bayard, trocando informações sobre o assunto resolveram empregar termos mais adequados à técnica, pois já não empregavam somente as varetas (rhabdos). Desta forma uniram dois radicais, um latino radius significando radiação e outro grego, aisthesis, significando sensibilidade. A partir daí o termo radiestesia passou a ser empregado no lugar de rabdomancia.
Uma xilografia da época da dinastia Han, encontrado na província chinesa de Shandong, mostra o imperador Kwang Yu com um instrumento parecido com um diapasão, Yu que nasceu em torno de 2205 a.C. e foi o fundador da Dinastia Hsia, era tido como grande conhecedor das águas subterrâneas, cujos veios descobria facilmente. Confúcio disse que o imperador Yu “dominou as grandes inundações”. Os chineses primavam por sua habilidade em investigações ao subsolo, e proibiam a localização de casas e abrigos de animais em cima das chamadas “Veias do Dragão”, ou “Saída dos Demônios”, arte conhecida como FENG SHUI.
Em Roma – Antes de fundarem uma cidade, os romanos colocavam rebanhos de ovelhas pastando por longos períodos nos terrenos escolhidos, depois sacrificavam os animais para analisar o fígado. Também na história de Roma, vários historiadores referem-se ao uso de Varetas de salgueiro para descobrir águas subterrâneas.
A Bíblia faz alusões ao uso de varetas, chamadas pelos hebreus de “vara de Jacó”. Antes dos hebreus, no Egito, escavações realizadas nas tumbas do Vale dos Reis, comprovaram a existência de varinhas e pêndulos. No âmbito das energias de forma, vislumbramos o alto grau de conhecimento desse povo, nas magistrais pirâmides, cercadas de misticismo e ocultismo, mas que encontra a razão nas fórmulas matemáticas, e nas ondas de forma.
Além dos já citados, temos registros dessa prática nos hindus, persas, etruscos, polinésios, gregos e gauleses.
Na Idade Média a radiestesia foi usada na prospecção de minérios. Em 1556, o médico alemão Georg Bauer publicou em latim o livro “De re metallica” (dos metais) sobre prospecção mineral. Diz que os mineiros usavam varetas (forquilhas) de diferentes árvores para a busca de minérios : aveleira para a prata, freixo para o cobre, pinheiro negro para o chumbo e o estanho. Para o ouro e a prata preferiam varetas de ferro.
No final do século XVII a rabdomancia ou a futura radiestesia, espalhou-se por toda a Europa. Em 1892 o Abade Alexis Bouly criou o termo radiestesia.
Em 1919, Mermet, que era conhecido como o “príncipe dos radiestesistas”, criou a telerradiestesia, inspirado no trabalho do Abade Paramelle, que achava fontes através de mapas.
Em 1920, uma comissão da Academia de Ciência de Paris elaborou um parecer favorável à radiestesia. Os ilustres cientistas declararam. A ciência do porvir e de bom grado nós patrocinamos a radiestesia.
Em 1933, realizou-se o Congresso Internacional de Avignon, com a participação de onze países e a consagração do termo Radiestesia.
Em 1935, a Maison de la Radiesthésie publicou o famoso livro de Mermet “Comment j’opère”, considerado a bíblia dos radiestesistas.
A partir de meados do século dezenove, a Radiestesia passa por um expurgo das superstições que a eivavam, e começa a ser estudada cientificamente, com apoio em métodos experimentais. A palavra “Radiestesia” sugere que essa ciência se relaciona com “radiações”, “raios”, cuja natureza ainda se desconhece. Não é eletricidade nem magnetismo, embora essas radiações tenham conotação com essas duas forças. Aliás, o raio radiestésico é passível de reforço tanto pela eletricidade quanto pelo magnetismo.
O leitor que se dedicar ao treino assíduo e racional da Radiestesia, ficará deveras surpreso com o rápido desenvolvimento de sua habilidade radiestésica, que lhe permitirá, entre outras coisas, aplicá-la à manutenção do equilíbrio de sua própria saúde e à de seus familiares, habilitando-o, ainda, a saber se um determinado remédio prescrito é eficaz ou não ao paciente. Pode, também, submeter a testes os alimentos que vai ingerir às refeições, selecionando-os a critério de sua saúde, preceituando a si um regime alimentar.
Hoje, na Europa, existem milhares de médicos radiestesistas, que se reúnem em sociedades, demonstrando, assim, o alto conceito com que encaram os recursos da Radiestesia, não sendo rara a cooperação entre bons radiestesistas e eficientes facultativos.
A Radiestesia é uma ciência que detecta todos os tipos de manifestações energéticas. É a maneira de detectar ou melhor descobrir objetos ocultos, doenças, alimentos e medicamentos adequados, e desgaste de energia no corpo humano, seja nos setores psíquicos ou físicos.
A sintonia entre o operador radiestésico e o objetivo é explicada pelo fenômeno já conhecido da ressonância, aprendido por todos os estudantes nos tratados de física elementar e que pode ser comprovado facilmente por qualquer pessoa.
Por definição, o pêndulo nada mais é senão um peso, preso a uma corrente ou fio, e este pode ser de metal, cristal ou madeira, é VOCÊ quem vai definir qual é o material que seja de seu agrado, de acordo com a afinidade com este ou aquele material. Você pode, inclusive, utilizar como pêndulo (caso não adquirir um neste momento) a sua aliança, presa à uma correntinha.
O Radar das Vibrações do Corpo
Na natureza não existem forças isoladas, mas uma complexa rede de influências. Para conhecer a si mesmo, o homem precisa saber como o meio ambiente atua seu organismo e sua personalidade.
A existência de raios e radiações na natureza é um fato real. Podemos pensar nos raios do sol, em raios de calor, raios X, raios infravermelhos e ultravioleta, radiação de rádio e das televisões, raios de radares e raios cósmicos.
O corpo humano, pôr sua vez, é capaz de reagir á presença de certas energias, muitas vezes desconhecidas, emitida até mesmo pelo solo e subsolo. Esta capacidade, milenarmente explorada pôr intermédio de dois instrumentos- a varinha e o pêndulo- recebeu em 1919 a denominação de radiestesia. A palavra vem do latim radium (radiação) e do grego aesthesis (sensibilidade), ou seja, sensibilidade às radiações.
Desde os tempos mais remotos, o pêndulo é instrumento preferido dos rediestesistas, embora outros artefatos possam ser usados, como forquilhas (mais úteis na localização de águas), varetas e fios. Acredita-se que esses artefatos, em especial os tradicionais pêndulos, representam apenas extensões da própria sensibilidade do indivíduo, ou seja, são apenas veículos captadores de vibração.
A física moderna dispõe de instrumentos muitos precisos, verdadeiros micropêndulos acoplados a computadores sensíveis que hoje confirmam cientificamente a radiestasia dos antigos alquimistas.
Radiestesia: de magia a ciência
De certa forma, a história da radiestesia se confunde com a história da magia e, exatamente pôr esse motivo, torna-se difícil relacionar todas as utilizações da varinha com finalidades divinatórias (rabdomancia). Embora o documento mais antigo sobre a radiestesia refira-se ao século 23 a.C., é possível que essa arte já fosse conhecida em tempos ainda mais remotos, ligada ao florescimento das ciências em algumas civilizações desaparecidas.
Sabe-se que na Índia existiam “achadores de água” que se utilizavam de pêndulos ou forquilhas para encontrar mananciais subterrâneos. O antigo Egito e a Mesopotâmia possuíam magos e médicos capazes de localizar tumores, inflamações e até corpos estranhos em seus pacientes, tendo como recurso técnico apenas um pêndulo.
Astrólogos famosos aplicaram seus pêndulos sobre mapas militares e traçaram estratégias de guerra juntamente com generais. Entre os conquistadores que tiveram o privilégio de contar com esse tipo de ajuda estão Alexandre de Macedônia, Aníbal, Júlio César, Gengis Khan, Átila, Carlos V, o pirata Jacques Laffite, Napoleão Bonaparte, Luis XIV, Henrique VIII e Hitler.
A literatura esotérica aponta diversos grandes nomes da radiestesia, entre eles o alquimista suíço Paracelso (1493-1541), o médico austríaco Franz Mesmer (1734-1815), o cônsul romano Agripa (séc.V a.C.), o cinde de Cagliostro (1743-1795) e o famoso Abade Marmet. Alexis Marmet, já conhecido em sua época célebre como o “príncipe dos rediestesistas”, em 1919 descobriu a técnica para a localização de objetos a distância, a teleradistesia.
Radiações telúricas
Na área de medicina e de alquimia, muitos são os relatos de fatos e descobertas ligados a radiestesia e pêndulos. Conta-se que Paracelso utilizava um pêndulo especial para a seleção de seus remédios. Antigos tratados de magia citam alquimistas que eram chamados para o diagnóstico de doenças estranhas ou para determinar a natureza do solo em locais onde se pretendia erguer uma casa ou um hospital.
Antigamente dava grande importância às vibrações do solo, já que veios de água, falhas do terreno e as próprias emanações telúricas exercem muita influência sobre a saúde das pessoas. É por esse motivo que os médicos mais experientes sempre consigo um pêndulo, com o qual procuravam conhecer a casa e o terreno onde o doente se encontrava.
Na França, na Alemanha e na Escócia, desde tempos remotos existiam célebres praticantes dessa matéria. Ainda hoje existem volumosos- e curiosos- tratados sobre a natureza das vibrações favoráveis dos solos e maneira de conhecer e diagnosticar as condições do terreno.
Teorias
Afinal de contas, como que funciona a radiestesia? Possui um fator religioso, sobrenatural? É uma forma de se comunicar com seu “guia”, ou com os anjos ou mesmo com o diabo? Ou é apenas um fenômeno físico que atualmente a ciência está conseguindo subsídios para explicar? Vamos conhecer algumas teorias, e cada um poderá chegar a seu próprio entendimento e à sua definição.
Uma das hipóteses era a de que o radiestesista (pessoa que pratica a radiestesia) sentia através de seus instrumentos, como o pêndulo ou a vareta, as ondas emitidas pelo objeto em estudo, o solo ou mesmo um ambiente ou o corpo de um ser vivo. Desta forma ele conseguia identificar e quantificar estas ondas, saindo de sua interpretação o diagnóstico. Mas a situação começou a ficar meio “esquisita” quando alguns radiestesistas começaram a fazer diagnósticos à distancia utilizando mapas do local.
A partir daí outra teorias surgiram, como a de William Barret, em seu livro ele afirma que a “radiestesia é um problema puramente psíquico, que todos os fenômenos têm origem no espírito do radiestesista, que nenhuma teoria física resiste a um exame atento e que os movimentos da vareta e do radiestesista só tem relação com o resultado da pesquisa para dar uma expressão física a um conhecimento mental e abstrato” Ou seja, é como se o “espírito” do radiestesista já tivesse o conhecimento sobre aquilo que ele está pesquisando e através dos instrumentos ele consegue dar uma expressão física para mostrar o que ele já sabia em seu inconsciente.
Nos anos 30 outro grande pesquisador Mermet elaborou uma teoria muito complexa onde ele afirmava que existia onze fatores físicos passíveis de influenciar o radiestesista e afirmava que o radiestesista deveria estar em perfeita harmonia com o objeto de suas pesquisas. Aqui vale a pena falar um pouco sobre este grande padre francês, considerado o príncipe dos radiestesistas. Conseguiu grande sucesso em localização de objetos perdidos e jazidas de minérios tanto nos local quanto à distancia. Foi ele que estabeleceu as normas para se trabalhar com o pêndulo, editando inúmeros livros. E aqui também vale uma resalva para as pessoas que acham que a radiestesia é um instrumento do “lado sombra”, grande parte dos melhores radiestesistas europeus eram padres, e muitos utilizavam esta técnica para poder ajudar as pessoas, diagnosticando doenças e identificando plantas medicinais mais adequadas para cada paciente.
Já em 1934 um engenheiro francês, Émile Chistophe abandonou de vez a teoria baseada unicamente em causas físicas, pois ele partiu do pressuposto de que se todos os corpos emitem radiações físicas, o radiestesista se não se concentrar em um único corpo, em uma “única radiação ou comprimento de onda”, com certeza iria reagir a todas estas ondas, e aí seria uma confusão geral, tão grande que ele não conseguiria identificar o que estava procurando. Sendo assim o radiestesista deveria estar concentrado no que estava procurando, ou seja estava estabelecendo uma ORIENTAÇÃO MENTAL e uma CONVENÇÃO MENTAL.
A orientação mental é o ato de você se orientar no que você realmente deseja, por exemplo, “vou medir, quantificar, o teor energético do terceiro chakra, ou perguntar o quanto de vitalidade a pessoa está apresentando”. É o ato de se sintonizar com o desejado. Já a convenção mental são os padrões que o radiestesista estabelece. Por exemplo, para quantificar a energia do terceiro chakra em tenho de estabelecer uma “régua” para o pendulo me indicar. Posso estabelecer este padrão de 0 a 9 por exemplo, e estabelecer o 6 como o ideal, o equilíbrio. Mas outra pessoa pode estabelecer outro padrão para ela. Outro padrão é estabelecer as respostas obtidas pelo pêndulo. Sempre quando fizer perguntas, procure fazer perguntas curtas, objetivas sendo que a resposta deva ser “sim” ou “não”, e estabeleça como o pendulo “irá” te responder. Por exemplo, se rodar para a direita, sentido horário, quer dizer sim, e se rodar à esquerda quer dizer não. VEJA BEM, SEM ESTES ITENS O RADIESTESISTA NÃO CONCEGUE FAZER NADA. E o que é muito importante, estes padrões podem ser estabelecidos por você mesmo ou utilizar o que a maioria dos radiestesistas empregam. Veja bem, esta correta orientação mental e a correta convenção mental irá promover o correto diálogo entre o cérebro e o corpo, para que a reação neuromuscular venha a dar ao radiestesista a resposta desejada.
Já nos anos de 60, Yves Rocard, professor da Faculdade de Ciências de Paris, descobriu que o corpo humano possui sensores magnéticos capazes de detectar variações energéticas ínfimas, cerca de 10.000 vezes menor que o potencial energético do campo magnético terrestre. E em 1983 o mesmo autor publica um livro onde baseado em seus estudos, defende a teoria de que estes sensores magnéticos humanos são os responsáveis pela capacidade de leitura das alterações ambientais. Mas infelizmente esta teoria não explica como se faz a avaliação à distancia.
Como pode se observar, ainda não conseguimos explicar o funcionamento desta técnica, sendo que ainda hoje o que existe são teorias. Lendo alguns livros de radiestesia a gente se depara com uma quantidade de informações difíceis de entender, utilizando atualmente termos técnicos que somente um engenheiro eletrônico iria entender. Basicamente existem duas teorias básicas aceitas atualmente, a física e a mentalista. A física se baseia nos conceitos de raios, ondas e cores (radiações) emitidos pelos objetos e organismos, orientados em função dos pontos cardeais e do campo geomagnético. Já a mentalista considera que a convenção mental que precede a pesquisa é o que atua no inconsciente do operador, causando as reações responsáveis pelo movimento do pêndulo ou da vareta.
Como podemos ver mesmo entre os radiestesistas existem discussões do funcionamento da técnica. Mas o que importa na verdade não é como funciona, mas sim que funciona. Técnica nenhuma conseguiria acompanhar o homem por tanto tempo se não fosse eficaz.
Conseguimos entender até certo ponto o que nos rodeia, e a incompreensão de um fato ou de uma técnica ao meu ver não o pode invalidar. Temos sim de aprender a utilizá-lo da melhor forma possível, em beneficio de uma população, que apesar de todo avanço tecnológico ainda continua muito carente de cuidados. A intenção do que estamos fazendo é o mais importante do que o entendimento de seu funcionamento. Se eu estiver pensando de modo positivo, procurando respeitar as leis universais, com amor no coração, com certeza não será o lado sombra que estará ao meu lado.