Por Ricardo Faerman
Nos dias de hoje está mais que comprovado que a nossa vida é regida pelo nosso pensamento. Portanto, seguindo esse raciocínio, podemos afirmar que, antes que algum evento se concretize, precisamos pensar.
Por exemplo, se queremos sair em férias, é necessário programar, e isso significa que o primeiro passo é pensar onde ir, o que fazer, o mês e dia em que partiremos, e assim por diante – até alcançar nosso objetivo.
Outro exemplo seria a compra de um carro: para comprar um carro primeiro pensamos em comprar, depois nos programamos. O resto é todo igual…
A cada ano me programo traçando metas para a minha vida. Cada meta acompanha o meu pensamento fiel, isto é, eu direciono toda a minha energia mental para o que eu realmente quero alcançar. Isso porque sei que a cada pensamento meu, plasmo a minha intenção no astral e a natureza se encarrega de me ajudar a alcançar o meu objetivo.
Agora raciocinem comigo. Se apenas com o fato de pensar já estou causando uma atração a uma meta, imaginem o que pode acontecer com uma pessoa que, por exemplo, tem muito medo de ser assaltada.
Ela na verdade está pensando em um fato hipotético. Mesmo que esse fato não seja desejado, ela está pensando nele e com isso a probabilidade de acontecer o assalto não poderá ser maior? Muitas vezes aquilo que tememos é justamente o que não sai da nossa cabeça. De certa forma, funciona exatamente como uma meta, não é?
Certa oportunidade, uma cliente chegou na minha sala querendo resolver um problema, e me contou que tem muito conflito com a filha mais velha: cada vez que a filha sai com o namorado, acontece alguma coisa ruim. Palavras dela: “Já tinham sido assaltados uma vez e bem que nesse dia eu falei que isso poderia acontecer.
Mesmo assim não me deram ouvidos. O assalto não me saía da cabeça, pois eu já estava vendo acontecer. Outro dia arrancaram a bolsa dela. Quando ela saiu nesse dia eu já estava prevendo.
O carro do namorado já foi arrombado e isso parecia um filme na minha cabeça, pois nesse dia eu já estava aflita e sentindo que isso poderia acontecer.
Olha só, Ricardo, cada vez que eles vão sair eu sempre aviso para que tenham cuidado porque não está fácil lá fora. Eu não durmo até que minha filha chegue e eu a veja bem. Só então eu relaxo.
Tu sabes como é adolescente, nunca nos dá ouvidos. E o pior é que ela me chama de lingua de cobra, feiticeira e muito mais. O que posso fazer para que ela me dê ouvidos? Tu já pensaste se um dia ela me aparece morta?”
Pois bem, fiquei ouvindo tudo em silêncio. Depois que ela terminou, mostrei a ela o que realmente estava acontecendo e qual seria o procedimento dela nesse caso. Claro que não preciso falar o final, pois com certeza vocês já entenderam.